Reflexões sobre Holocausto integram programação da Semana da Memória
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30 de abril de 2025
Há oito décadas, em 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. Debruçando-se sobre esse fato histórico, a Comissão de Memória do TJBA, em parceria com a Unicorp-TJBA, promove, de 12 a 16 de maio, a Semana da Memória 2025 com o tema “80 Anos do Holocausto: Memória, Justiça e Direitos Humanos”.
A iniciativa busca promover reflexão, conscientização e educação sobre a importância da memória histórica, o combate ao antissemitismo e a valorização dos direitos humanos.
No dia 14, o coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba, profere palestra sobre o tema, a partir das 13h30, no auditório do TJBA. Especialista em História e Ética Judaicas, Carlos Reiss é membro do Comitê Executivo da Rede Latino-Americana para o Ensino da Shoá e da delegação brasileira da International Holocaust Remembrance Alliance. A apresentação será transmitida pelo canal do TJBA no YouTube.
A programação da Semana da Memória 2025 contempla a exposição “Shoá: como foi humanamente possível”, em cartaz no átrio do edifício-sede do TJBA durante os cinco dias.
A praça de serviços vai acolher diversas ações: a realização de uma feira literária durante toda a semana; no dia 12, às 11h, a exibição de um documentário a ser indicado pela sociedade israelita; e a produção de telas, em grafite, com o tema do Holocausto, de autoria do artista visual Denissena Fóssil.
A Semana da Memória do TJBA – iniciativa da Comissão Permanente de Memória, sob a Presidência do desembargador Cássio Miranda – atende à Resolução nº 316/2020, do Conselho Nacional de Justiça, que instituiu o 10 de maio como o Dia da Memória do Poder Judiciário.
O dispositivo também recomenda a celebração da data com a realização de encontros, palestras e seminários, com vistas à divulgação de boas práticas de gestão documental e preservação da memória.
“Foi um momento de terror, um período de perseguição e genocídio que matou milhões de judeus que precisa ser lembrado com uma das passagens mais tristes da História”, diz o diretor-geral Jatahy Júnior.
Com informações da Ascom/TJBA.