NOVEMBRO NEGRO: CURSOS DE HETEROIDENTIFICAÇÃO E HÉROIS DA RESISTÊNCIA ABORDAM PAUTAS A RESPEITO DO RACISMO ESTRUTURAL E IDENTIFICAÇÃO ÉTNICO-RACIAL

Home > NOVEMBRO NEGRO: CURSOS DE HETEROIDENTIFICAÇÃO E HÉROIS DA RESISTÊNCIA ABORDAM PAUTAS A RESPEITO DO RACISMO ESTRUTURAL E IDENTIFICAÇÃO ÉTNICO-RACIAL Voltar

NOVEMBRO NEGRO: CURSOS DE HETEROIDENTIFICAÇÃO E HÉROIS DA RESISTÊNCIA ABORDAM PAUTAS A RESPEITO DO RACISMO ESTRUTURAL E IDENTIFICAÇÃO ÉTNICO-RACIAL

PUBLICADO EM: 30/11/2022 ÀS 18:51

 ATUALIZADO EM: 30/11/2022 ÀS 18:51

Em continuidade às comemorações do Novembro Negro, o Poder Judiciário da Bahia (PJBA) promoveu os cursos “Heteroidentificação” e “Heróis da Resistência”, ambos na sala 305, localizada no Anexo II do Tribunal Baiano. Assuntos como racismo estrutural, percepção social e empoderamento da população negra foram abordados nas capacitações. 

O Desembargador Lidivaldo Britto, Presidente da Comissão Permanente de Igualdade, Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos (Cidis), esteve presente na aula de Heteroidentificação, ocorrida no dia 22/11. O Juiz Sadraque Rios, Assessor Especial da Presidência – Núcleo de Precatórios, foi o Presidente da Mesa do referido curso; e a Pedagoga Juliana Marta dos Santos de Oliveira e a Psicóloga Cássia Virgínia Bastos Maciel foram as palestrantes. 

“Considero o tema muito pertinente e relevante para o momento atual do Tribunal. Afinal de contas, em breve, será realizado um concurso público para servidores e, pela primeira vez, serão ofertadas as cotas para negros”, frisa o Juiz Sadraque Rios. 

No curso “Heróis da Resistência” – ministrado pelo Pesquisador Sérgio Graças e realizado do dia 22 a 25 de novembro –, foram abordados nomes importantes do movimento negro que marcaram o mundo, como Esperança Garcia, Machado de Assis, Zumbi do Palmares, André Rebouças, dentre outros. 

O Pesquisador comenta a importância da formação para os estagiários do PJBA (público-alvo da capacitação) como forma de trazer representatividade e visibilidade. “Esse projeto traz vinte e quatro pessoas negras invisibilizadas pela história”, explica. 

Feira – A programação do Novembro Negro no PJBA, também, contou com uma feira de afroempreendedorismo e o empresário Daniel Lira, dono da loja Preto Fala de Amor, externou a importância da visibilidade para empreendedores negros. “O tribunal, também, é um lugar de acolher, de repensar as políticas públicas, de repensar a relação com a sociedade {…}”, comenta. 

Denise Ferreira, responsável técnica pelas ações do Novembro Negro do PJBA, destaca que as ações têm o objetivo de mostrar ações exitosas na questão étnico-racial, a exemplo da feira dos afroempreendedores que, pela primeira vez, estiveram presentes 

no Tribunal, além das capacitações. Segundo ela, as iniciativas “qualificam ações institucionais para a intervenção nas questões raciais {…}. O Curso de Heteroidentificação é um conhecimento altamente especializado e que entrega ao PJBA grandes frutos institucionais”, avalia Denise. 

Confira mais detalhes sobre os eventos do Novembro Negro no Tribunal   

Os eventos alusivos ao Novembro Negro no PJBA são organizados pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp) com o apoio da Universidade Coorporativa (Unicorp), da Comissão Permanente de Igualdade, Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos (Cidis), do Serviço Social da Diretoria de Assistência à Saúde (DAS) e da Coordenação de Desenvolvimento Organizacional e de Pessoas (Codes).  

Descrição da Imagem: curso de Heteroidentificação sendo prestigiado pelo Desembargador Lidivaldo Britto [fim da descrição].  #pracegover #pratodosverem

Imagens
Imagens
Imagens