MESA REDONDA, PROMOVIDA PELA UNICORP, ABORDA O TEMA “IDENTIDADE DE GÊNERO, DIREITO E REPARAÇÃO: ESTUDO DE CASO – MARIA LUIZA”

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MESA REDONDA, PROMOVIDA PELA UNICORP, ABORDA O TEMA “IDENTIDADE DE GÊNERO, DIREITO E REPARAÇÃO: ESTUDO DE CASO – MARIA LUIZA”

A Universidade Corporativa (UNICORP) do Poder Judiciário da Bahia (PJBA) promoveu, no dia 22/11, mesa redonda com o tema “Identidade de gênero, direito e reparação: estudo de caso – Maria Luiza”. O debate fez parte de Curso, com o mesmo nome, promovido pela instituição, em parceria com a Comissão para a Promoção de Igualdade e Políticas Afirmativas em Questões de Gênero e Orientação Sexual (COGEN) e a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, de 19 a 22/11. 

A Juíza Rita Ramos, Coordenadora Geral da UNICORP, abriu o evento representando a Universidade. A Magistrada deu boas vindas a todos e cumprimentou os palestrantes e debatedores em nome dos Desembargadores Nilson Soares Castelo Branco e José Soares Aras Neto, Diretor-Geral e Vice-Diretor da UNICORP, respectivamente.

A mesa redonda foi mediada pela presidente da Coordenadoria da Mulher, Desembargadora Nágila Maria Sales Brito, e pelo Juiz Mário Soares Caymmi Gomes, Presidente da COGEN. 

O Juiz Mário Soares pediu licença, logo no início de sua fala, para quebrar o protocolo, dando uma descrição de si mesmo para aqueles que estivessem ouvindo a transmissão ao vivo. O Magistrado apresentou a necessidade da descrição detalhada para abranger públicos gerais, como os deficientes visuais. “Como presidente da COGEN, eu tenho buscado trazer informação de qualidade para os magistrados, para os servidores e também para o público externo que acompanha as nossas atividades”, ressaltou.

 

live-identidade-genero-1 Mesa redonda, promovida pela UNICORP, aborda o tema “Identidade de gênero, direito e reparação: estudo de caso – Maria Luiza”

 

Como principal tema do evento, a Identidade de Gênero foi abordada de forma clara, trazendo convidados que debateram sobre a necessidade da inclusão social para todos, bem como aplicação de medidas para que as causas sejam tratadas da forma correta. 

A Desembargadora Nágila começou introduzindo o assunto dando bom dia a “todos, todas e todes”. “Esse é um momento que a gente usa uma exigência do CNJ de tratar todos com as suas identidades, isso é uma obrigatoriedade. Embora muita gente estranhe, nós estamos cumprindo determinação de uma resolução do CNJ”.

O evento foi marcado ainda, pela presença dos convidados para o debate, a Advogada Bianca Figueira Santos, que trouxe o tema Despatologização da transexualidade e o entendimento do judiciário sobre o tema; Maria Luiza da Silva, que teve seu caso como tema de toda a palestra e abordou a experiência pessoal enquanto primeira militar transgênero das Forças Armadas do Brasil, e parte interessada na emblemática ação que resultou no julgado do STJ; e o Cineasta Marcelo Diaz, abordando o papel da arte e da comunicação na desconstrução de paradigmas transfóbicos, e seu poder de modificação da cultura.

O vídeo completo do evento pode ser acessado no Canal do Poder Judiciário Baiano.

Fonte: Ascom