24 de abril de 2024
“Um dia histórico. A presença de lideranças dos povos indígenas em nosso tribunal, com espaço e tempo para manifestar sobre as mais diversas situações vividas nas suas localidades, foi um marco”. A declaração do diretor-geral da Unicorp, desembargador Jatahy Júnior, resume a “Roda de Conversa na Unicorp: Proteção de direitos dos Povos indígenas na Bahia”, realizada no último dia 19.
Sob a mediação do desembargador Lidivaldo Britto, presidente da Comissão Permanente de Igualdade, Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos do TJBA, o encontro reuniu a promotora de Justiça Luciana Khoury, coordenadora no Ministério Público do núcleo de defesa da Bacia do São Francisco; Jerry Matalawê, coordenador de Políticas para Povos Indígenas da Bahia na Superintendência de Políticas para Povos Indígenas, da Secretaria de Promoção da Igualdade e dos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Bahia (Sepromi); e Kahu Pataxó, presidente da Federação Indígena dos Povos Pataxó e Tupinambá no Sul e Extremo Sul da Bahia.
De Santa Cruz Cabrália, participaram, via teleconferência, o ativista dos Direitos Humanos e Indígenas, MarcleySouza, e a coordenadora da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer), Kãdara Pataxó.
“Foi uma manhã enriquecedora, de estarmos aqui sendo ouvidos em um dia tão importante, para que a Justiça seja implementada também a partir do nosso olhar”, disse Iracema Truká, da Superintendência de Políticas dos Povos Indígenas da Sepromi.“Iniciativa fundamental para aproximar os povos indígenas e compreender melhor sua vida e garantir os seus direitos”, ratificou a promotora de Justiça Luciana Khoury.
Durante duas horas, foram tratadas questões sobre a diversidade sociocultural dos povos, sempre, como foco da iniciativa, da valorização dos indígenas.
“Aprendemos muito e tenho certeza de que a Unicorp deu um grande passo para se aproximar de uma temática tão específica”, elogiou o desembargador Lidivaldo Britto.